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Eu e Eu mesma

Resolvi aceitar o conselho de minha filha caçula e escrever também sobre meu dia-a-dia, atribuições e atribulações, enfim qualquer coisa que me venha a cabeça e que eu queira dividir com quem quiser me ouvir, ou melhor, ler aqui no blog. No final do ano passado, me presenteei com um mini gravador digital, tamanha a quantidade de assuntos que me vêm à cabeça e que depois, quando quero discorrer melhor sobre eles perco a minha linha de raciocínio. Sou muito assim, quando vejo algo na rua ou escuto uma notícia no radio ou na TV começo a conversar comigo mesma , mas  falo ou penso(?) muito rápido, não consigo acompanhar a velocidade com que as idéias vão aparecendo com papel e caneta. Aí escrevo cada garrancho que nem eu entendo depois ... Comecei revirando minha papelada, recortes de jornais e revistas, enfim meus alfarrábios, com a desculpa de encontrar um assunto pra começar e ao mesmo tempo colocar em ordem tanta papelada ... Aquelas coisas que a gente vai sempre deixando pra depois. Tento dividir, dar prioridades, e então aquela voz, aquele eu tagarela começa a falar novamente! - " Para, assim não dá.", digo pra mim mesma. Ou eu organizo a bagunça, ou corro pra pegar o gravador, ou pego qualquer pitoco de papel pela frente pra não perder meus preciosos pensamentos e argumentos. Sim, porque são  meus, apesar de ser a outra falando, esta outra sou eu! As vezes gostaria de trocar de lugar com Ela . Ela ou Eu é muito mais rápida, mais ousada, menos comedida, mas igualmente educada. Mas dá pra ser educada sem ser pateta e um meio retardada , né? Costumo dizer que este meu retardamento vem da incredibilidade com que me deparo quando vejo alguém agindo de forma absurda, inadequada ou mal educada. Xiii, já estou fugindo do assunto, desculpa do meu lado espertinho - e preguiçoso - para parar de tentar por em ordem a pequena bagunça, organizada em caixas super bonitinhas, coloridas e empilháveis. De uma coisa tenho certeza, assunto não vai faltar, estou louca para dividir com vocês tudo que venho guardando há muito tempo e pelo menos assim terá valido a pena juntar tanta coisa ...

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Espontaneidade não significa falta de educação, por isso, ensine seus filhos a se comportar em sociedade desde cedo. Etiqueta pode parecer coisa séria e sem graça, mas também é assunto de criança. Ensinar as regras de comportamento em sociedade tem, em alguns aspectos, a mesma função de colocar as crianças num curso de inglês ou computação: este tipo de aprendizado lhes dará ferramentas para poderem conviver melhor no mundo. Não quero dizer que uma criança deva se portar sempre como um adulto - bem educado, claro -  e perder toda a espontaneidade característica da infância. Mas espontaneidade não significa falta de educação, por isso, ensine as crianças a comportar-se em sociedade desde cedo. O mundo mudou e, até para os adultos, as normas de etiqueta se tornaram muito mais flexíveis. A ideia é transmitir os princípios básicos de civilidade, incutir alguns bons hábitos e, por que não, ensinar as regras de Etiqueta. Fazendo tudo com muito jeito, você deixará as crianças nat...